Letras

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Canção da jorna

poema: Carlos de Oliveira (de "Mãe Pobre", 1945)
música: Coro da Achada

O amor de guardar ódios
agrada ao meu coração,
É como um dia sem sol
a raiva na servidão.
Há-de sentir o meu ódio
quem o meu ódio mereça:
ó vida, cega-me os olhos
se não cumprir a promessa.
E venha a morte depois
fria como a luz dos astros:
que nos importa morrer
se não morrermos de rastros?